A presença das mulheres na cafeicultura acompanha boa parte do cenário político e econômico atual, onde a presença feminina está crescendo massivamente. Hoje, as produtoras, baristas, Q-graders, e todas as mulheres envolvidas no mundo do café possuem uma visibilidade grande e, consequentemente, mais oportunidades e diversidade no cenário do café e, claro, um maior leque de sabores.
As mulheres na cafeicultura contribuem não só para um cenário com mais diversidade e oportunidades, mas também para novos olhares sob o café, desde o plantio até a xícara. Todos tem a ganhar com mais pesquisas, mais sabores, mais possibilidades e mais classificações da bebida.
Toda essa mudança se deve boa parte por causa do IWCA – Aliança Internacional das Mulheres do Café, uma organização sem fins lucrativos que prezam por visibilidade, respeito e igualdade das mulheres na cafeicultura. A IWCA Brasil nasceu em 2012, a partir de uma intensa mobilização de mulheres por todo país, e desde então elas vem tendo mais participação no mundo do café, com mais visibilidade, mais oportunidades e mais conexões.
A Aliança tem como objetivos:
Constituir um fórum de conexão e troca de experiências e conhecimentos;
Inspirar e fortalecer as mulheres através do acesso a treinamento, aprendizado e informação;
Defender a redução de barreiras para as mulheres, proporcionando acesso a mercados;
Representar as mulheres em instâncias nacionais e internacionais;
Tornar visível o papel das mulheres envolvidas no negócio café.
Além disso, no Brasil, a IWCA lançou um livro onde conta os desafios e dificuldades enfrentados pelas mulheres na cafeicultura, a fim de conscientizar o público destes problemas, conectando-os com a realidade das profissionais deste ramo.
O espaço feminino na cafeicultura só tende a aumentar, e todos nós, só temos a ganhar com isso. Estamos em uma era de abraçar as diversidade e romper estigmas que nos acompanham desde sempre. Nós, da Homey Coffee, apoiamos esta causa e esperamos ver, cada vez mais, bons cafés produzidos por pessoas que são apaixonadas pela cafeicultura, independente de gênero, cor, nacionalidade ou classe social.